Em 2005, o Ministério da Saúde estabeleceu a Política Nacional de Atenção às Pessoas com Doença Falciforme, que faz parte da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da População Negra. As pessoas confirmadas com Doença Falciforme devem ser cadastradas em um Serviço de Referência, Hemocentros ou hospitais públicos para serem acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, de acordo com o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Os medicamentos que compõem a rotina do tratamento da Doença Falciforme estão disponíveis na chamada “Farmácia Básica do SUS”. São eles: ácido fólico (de uso contínuo), penicilina oral ou injetável (obrigatoriamente até os 5 anos de idade), antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios (nas intercorrências).
Além disso, nas emergências do SUS estão disponíveis medicamentos e exames para atendimento imediato às intercorrências da doença. A hidroxiuréia, os quelantes de ferro, o Dopller Transcraniano e as transfusões sanguíneas, além de exames especiais, estão acessíveis na assistência farmacêutica e em procedimentos da chamada “atenção especializada” no Sistema Único de Saúde.
Também foi criado pelo Ministério da Saúde um Manual para o Autocuidado da Doença Falciforme. Nele estão descritas todas as normas e procedimentos que as pessoas portadoras da doença devem saber.
Fonte: Ministério da Saúde